quinta-feira, 30 de abril de 2009


Pode ser que um dia deixemos de nos falar...

Mas, enquanto houver amizade,

Faremos as pazes de novo.

Pode ser que um dia o tempo passe...

Mas, se a amizade permanecer,

Um de outro se há-de lembrar.

Pode ser que um dia nos afastemos...

Mas, se formos amigos de verdade,

A amizade nos reaproximará.

Pode ser que um dia não mais existamos...

Mas, se ainda sobrar amizade,

Nasceremos de novo, um para o outro.

Pode ser que um dia tudo acabe...

Mas, com a amizade construiremos tudo novamente,

Cada vez de forma diferente.

Sendo único e inesquecível cada momento

Que juntos viveremos e nos lembraremos para sempre.

Há duas formas para viver a sua vida:

Uma é acreditar que não existe milagre.

A outra é acreditar que todas as coisas são um milagre.
Albert Einstein

terça-feira, 21 de abril de 2009

LIFE'S FOR SHARING - A vida é para ser compartilhada

Esse vídeo é um caso de uma ação diferenciada, que tinha apenas a intenção de causar impacto na estação de metrô de Liverpool Street Station e que se tornou contagiante, Para anunciar a marca, dançarinos, vestidos como pessoas normais, começavam a dançar, quando a música tocava na estação.
Essa ação foi tão surpreendente que contagiou todo mundo que estava lá e ao invés de só ficarem olhando, entraram na dança também.
Uma ação ao vivo, que segue a mesma linha que a marca leva em seu conceito: Life’s for sharing. (A vida é pra ser compartilhada).

segunda-feira, 20 de abril de 2009

"Cada pessoa que passa em nossa vida, passa sozinha, é porque cada pessoa é única e nenhuma substitui a outra. Cada pessoa que passa em nossa vida passa sozinha, e não nos deixa só, porque deixa um pouco de si e leva um pouquinho de nós. Essa é a prova de que as pessoas não se encontram por acaso."



Charles Chaplin

sábado, 18 de abril de 2009

Poema XLIV


Saberás que te amo e que não te amo,
Posto que de dois modos é a vida.
A palavra é uma asa do silêncio,
O fogo tem uma metade de frio.

Eu te amo para começar a amar-te,
Para recomeçar o infinito
E para não deixar de amar-te nunca:
Por isso não te amo todavia.

Te amo e não te amo como se tivesse
Em minhas mãos as chaves da fortuna
E um incerto destino desditoso.
Meu amor tem duas vidas
Para amar-te
Por isso, te amo quando não te amo
E te amo quando te amo.

(Pablo Neruda)

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Onde você colocou o sal?

O velho Mestre pediu a um jovem triste que colocasse uma mão cheia de sal em um copo d"água e bebesse.
- Qual é o gosto? - perguntou o Mestre.
- Ruim - disse o aprendiz.
O Mestre sorriu e pediu ao jovem que pegasse outra mão cheia de sal e levasse a um lago.
Os dois caminharam em silêncio e o jovem jogou o sal no lago.
Então o velho disse:
- Beba um pouco dessa água.
Enquanto a água escorria do queixo do jovem, o Mestre perguntou:
- Qual é o gosto?
- Bom! - disse o rapaz.
- Você sente o gosto do sal? - perguntou o Mestre.
- Não - disse o jovem.
O Mestre então sentou-se ao lado do jovem, pegou suas mãos e disse:
- A dor na vida de uma pessoa não muda. Mas o sabor da dor depende de onde a colocamos. Quando você sentir dor, a única coisa que você deve fazer é aumentar o sentido de tudo o que está a sua volta. É dar mais valor ao que você tem do que ao que você perdeu.
Em outras palavras:
É deixar de ser Copo para tornar-se um Lago.

quinta-feira, 16 de abril de 2009

(trecho de O Divã)

Sempre desprezei as coisas mornas, as coisas que não provocam ódio nem paixão, as coisas definidas como mais ou menos, um filme mais ou menos, um livro mais ou menos.
Tudo perda de tempo.
Viver tem que ser perturbador, é preciso que nossos anjos e demônios sejam despertados, e com eles sua raiva, seu orgulho, seu asco, sua adoraçao ou seu desprezo.
O que não faz você mover um músculo, o que não faz você estremecer, suar, desatinar, não merece fazer parte da sua biografia.


Martha Medeiros

quarta-feira, 15 de abril de 2009

A TODOS

...A todos trato muito bem
sou cordial, educada, quase sensata,
mas nada me dá mais prazer
do que ser persona non grata
expulsa do paraiso
uma mulher sem juízo, que não se comove
com nada
cruel e refinada
que não merece ir pro céu, uma vilã de novela
mas bela, e até mesmo culta
estranha, com tantos amigos
e amada, bem vestida e respeitada
aqui entre nós
melhor que ser boazinha é não poder ser imitada.

Martha Medeiros

segunda-feira, 13 de abril de 2009

TUDO TEM SEU TEMPO

Tudo tem a sua ocasião própria e há tempo para todo propósito debaixo do céu.
Há tempo de nascer e tempo de morrer; tempo de plantar, e tempo de arrancar o que se plantou.
Há tempo de adoecer e tempo de curar; tempo de derrubar e tempo de edificar.
Há tempo de chorar e tempo de rir; tempo de lamentar e tempo de dançar.
Há tempo de espalhar pedras e tempo de juntá-las; tempo de abraçar e tempo de abster-se de abraçar.
Há tempo de buscar e tempo de perder; tempo de guardar e tempo de jogar fora.
Há tempo de rasgar e tempo de coser; tempo de estar calado e tempo de falar.
Há tempo de amar e tempo de odiar; tempo de guerra e tempo de paz.
O valor das coisas não está no tempo que elas duram, mas na intensidade com que acontecem...
Por isso existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis.

domingo, 12 de abril de 2009

SILENCIE A VOZ QUE TENTA DERRUBAR VOCÊ

"Se escutar uma voz dentro de você dizendo: você não é um pintor, então pinte sem parar, de todos os modos possíveis, e aquela voz será silenciada."Vicent Van Gogh (1853-1890)
"Há muitas razões para você ter medo de tentar, muitas razões para falhar, muitas razões para desistir, muitas razões para voltar à sua concha e esperar a vida se esgotar aos poucos. Jogando fora um dia de cada vez. Sim. Há muitas razões para acreditar naquela voz, dentro da sua cabeça, que tenta anular você, corromper seu potencial e convencer você de que é um desperdício tentar dar o próximo passo. Essa voz diz: Para que escrever a própria história? Assista TV, e viva a história de outros, coma mais e não se exercite, para destruir sua principal máquina de mudar seu mundo; esqueça o amor, anule-se.

Estas são as mensagens que tentam derrubar você. Há muitas razões para desistir. Todas, absolutamente todas, falsas. Os limites estão em você, não em regras criadas por outros. Nossa sociedade é dominada pela absurda "lei das médias". Se a maioria não consegue, tentam fazer com que você acredite que jamais conseguirá. Aleijadinho não acreditava na voz interior que dizia,com toda a lógica do mundo, que "aleijados não podem ser escultores". Era lógico, mas era falso. Santos Dumont não acreditou nos compatriotas que insistiam em dizer que o homem não poderia voar com um veículo mais pesado que o ar... Era lógico, mas era falso. O mundo é plano, diziam aos navegadores... Era lógico, mas era falso. Há muitas coisas nas quais você acredita, com lógica, mas que são absolutamente falsas...

É fácil inventar uma razão, um motivo aparentemente lógico, para qualquer coisa. Mas sua vida pode ser muito mais do que um amontoado de desculpas lógicas. Sua vida é muito mais do que qualquer razão para desistir de um sonho. Sua vida é muito mais do que seu passado ruim, suas experiências de dor e seus medos ancestrais. Sua vida é tudo o que ainda virá. Não importam os limites do seu passado, eles não existem mais. Seu futuro pode ser tudo o que você desejar. Escolha os companheiros de viagem... e vá. Por isso, toda vez que "escutar uma voz dentro de você dizendo 'Você não é um pintor', então pinte sem parar, de todos os modos possíveis, e aquela voz será silenciada.", como afirmou Van Gogh, um dos maiores pintores da história. Substitua a palavra "pintor" por engenheiro, jornalista, arquiteto, policial, mãe, professor, motorista, cantor, ator, escritor.... ou o que você desejar.

E acredite nisso: sua mente e seu corpo são obrigados a seguirem as suas decisões, suas ações e suas crenças. Silencie a voz que tenta derrubar você. Porque ela pode até ser lógica, mas é falsa. Não acredite nela".
Texto de Aldo Novak

sábado, 11 de abril de 2009

BORBOLETAS

Quando depositamos muita confiança ou expectativas em uma pessoa, o risco de se decepcionar é grande.
As pessoas não estão neste mundo para satisfazer as nossas expectativas, assim como não estamos aqui, para satisfazer as dela.

Temos que nos bastar... nos bastar sempre e quando procuramos estar com alguém, temos que nos conscientizar de que estamos juntos porque gostamos, porque queremos e nos sentimos bem, nunca por precisar de alguém.

As pessoas não se precisam, elas se completam... não por serem metades, mas por serem inteiras, dispostas a dividir objetivos comuns, alegrias e vida.

Com o tempo, você vai percebendo que para ser feliz com a outra pessoa, você precisa em primeiro lugar, não precisar dela. Percebe também que aquela pessoa que você ama (ou acha que ama) e que não quer nada com você, definitivamente, não é o homem ou a mulher de sua vida.
Você aprende a gostar de você, a cuidar de você, e principalmente a gostar de quem gosta de você.

O segredo é não correr atrás das borboletas e sim cuidar do jardim para que elas venham até você. No final das contas, você vai achar não quem você estava procurando, mas quem estava procurando por você!

Mário Quintana

quarta-feira, 8 de abril de 2009

A FAMILIA NÃO É UMA EMPRESA

Estava na mesa-redonda da Bienal do Livro do Rio de Janeiro. Ouvi atentamente a palestra de Içami Tiba, colega de painel, que falou de modo elétrico, seguro e convincente. É um orador no estilo de grande auditório, conciliando humor com exemplos. Mas, em algum momento, ele disse: “A família é como uma empresa”. E aquilo me incomodou profundamente. Aquilo me arrancou a audição. “É na família que forjamos vencedores. Se os filhos não obedecem, não fazem nada, tem preguiça para qualquer coisa, não ficariam numa empresa, é o mesmo processo.” Caso meu avô Leônida escutasse isso, soltaria um de seus xingamentos prediletos: "Vai catar coquinho e deixar de ser besta". A família não é uma empresa. Nem deve ser. Não vou demitir ninguém em casa. O pai ou a mãe não é o que queremos deles, mas o que eles podem oferecer. Estou de saco cheio de ouvir que uma família deve trazer rentabilidade, organização e competência. A cobrança não fixa um lar. Na minha residência, cada um tinha uma tarefa. Mas não era uma empresa, ou uma cooperativa. Não fui promovido. Não esperava cargos de confiança. Os irmãos me continuavam. Quando fui demitido uma vez do serviço, expliquei para minha filha de 4 anos o que havia acontecido. “O trabalho não me quis mais.” Ela respondeu bem calma: “São bobos, fique calmo, será meu pai sempre.” Eu dependo de um lugar para falir na minha vida. Deixe-me ao menos a família. Eu posso perder tudo, menos a família. A família é meu despertencimento, a adoração dos telhados, o avental no gancho da cozinha. Nem Deus, nem seus capatazes tiram aquilo que foi desejo. Podem subtrair minha memória, mas guardarei o desejo fora de mim. Em minha mulher. A família é o único lugar que continuaremos vivendo sem a expectativa de acertar. Mente-se diante da agenda, não de um prato de comida. Precisamos de um espaço para falir, para errar e se debruçar em nossas fraquezas. Já tenho que ser funcional no emprego, no lazer, nas relações com os outros. E agora a sugestão é que trabalhemos também na família. Isso é exploração infantil, isso é jornada dupla, isso é transformar elos naturais em conexões automáticas. A família depende de uma única coisa: a intimidade. E intimidade não é emprestada, intimidade é não pedir de volta. A família é o único lugar que me permite ser verdadeiro. É o único reduto de autenticidade. Não vamos colocar a competição dentro dela. Ou encher os nossos filhos de horários e de obrigações para que não pensem bobagens. Eles carecem das bobagens para escolher seus caminhos. Ser ocupado não nos torna importantes; não nos torna responsáveis. Envelhecer é se desocupar para a amizade. Quando pequeno, não fiz natação, não fiz inglês, não fiz informática, não fiz o raio-que-parta. Eu tinha o tempo livre depois da escola e jogava futebol com os colegas, roubava frutas e brincava na casa dos vizinhos. Voltava para a casa quando a mãe gritava: “tá na mesa!”. A infância é própria para a vadiagem. Quando iremos vadiar de novo? Se a família é uma empresa, um dia os filhos vão pedir demissão, um dia o pai e a mãe vão se aposentar, um dia os tios vão pedir concordata, um dia o genro vai desviar recursos. Na família, os laços são eternos e não provisórios como uma empresa. Família não é trabalho, família é experiência. E nunca haverá perdedores na família, mas irmãos e filhos e pais. Eles são a família, não um referencial de realização. Essa exigência de sucesso na família implica em não aceitar os perdedores. O que são os perdedores senão os mais sensíveis à pressão? Por isso, famílias se assustam com os problemas e escondem filhos alcoólatras, drogados e doentes em clínicas. Sofrem com a cobrança pública. Temem a exposição de seus defeitos. Família é ter defeitos, é ter fantasmas, é ter traumas. Frustração é não contar com uma família para se frustrar. Família é compreensão, não um acordo. Não temos que alimentar vergonhas de nossas vergonhas. Família é onde tiramos os sapatos e deitamos os casacos. Não promoverei reunião-almoço na minha sala. Não afastarei um parente pela malversação. Não solicitarei a restituição das mesadas. Não exigirei que minha filha escolha Medicina ou Direito pela estabilidade. Não condiciono minha paixão a resultados. Um patrão nunca será um pai. Não procuro disciplinar meus filhos, o amor é a mais suave disciplina. E o abraço é a minha desordem.

Fabrício Carpinejar

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